domingo, 15 de novembro de 2015

O Anjo Incógnito

Sérgio Reis, “O Anjo Incógnito”, setembro de 2015, acrílico s/tela.

Obra realizada no âmbito do projeto (RE)CRIAR, no dia 26 e 27 de setembro, no claustro da Catedral de Santa Maria de Viseu.
Cada um dos 9 artistas participantes escolheu uma obra de arte da Catedral de Viseu para servir de ponto de partida enquanto tema para a criação de uma obra de arte contemporânea. 

“O Anjo Incógnito” é uma evocação do Anjo Rafael através da interpretação de uma escultura em madeira do final do séc. XVIII que representa o Anjo Rafael e Tobias. A escultura pertence à coleção da Catedral de Santa Maria de Viseu.

Segundo o Livro de Tobias, Rafael disfarçou-se de humano (Azarías) para guiar Tobias numa bem sucedida viagem por terras desconhecidas, sendo por isso considerado o padroeiro dos viajantes. Representa assim a ajuda incógnita e desinteressada que guia e auxilia o homem justo pelos caminhos da vida."

domingo, 8 de março de 2015

A Flor da Vida

"Flor da Vida", 2015, acrílico s/tela

“Flor da Vida” é a designação moderna de um dos mais importantes símbolos da geometria sagrada - uma figura geométrica composta por treze circunferências iguais dispostas de modo a produzir no centro uma flor de seis pétalas simétricas.

Esta forma aparece já em diversas Civilizações antigas espalhadas pelo mundo. Os desenhos da Flor da Vida no interior do Templo de Osíris em Abidos, no Egito, terão entre 6000 e 12000 anos. A Flor da Vida existente no Museu do Louvre veio de um dos palácios do rei assírio Assurbanípal.

Na Flor da Vida estarão codificadas as formas fundamentais que constituem aquilo que conhecemos como Tempo e Espaço. Uma das múltiplas estruturas geométricas que contém, o “Fruto da Vida”, é a base geométrica do Cubo de Metraton, a partir do qual é possível obter os cinco sólidos platónicos. Leonardo da Vinci resumiu parte do simbolismo do Cubo de Metraton no famoso desenho do “Homem Vitruviano” (1490).

O Cubo de Metraton




quarta-feira, 18 de junho de 2014

"A Montanha Mágica", 2014, acrílico s/tela - Artis XII, maio e junho 2014

As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem.”
Santo Agostinho


Quando nos maravilhamos com as belezas naturais raramente percebemos que essa beleza indescritível está em nós, é uma matriz humana, molda-nos interiormente e leva-nos a moldar o exterior que nos cerca, o veículo imaginado que nos leva mais longe nos sonhos. Essa beleza indizível exprime-se nas artes, cujos produtos estão sujeitos, esses sim, a serem medidos pelo conceito de belo imposto por cada tempo e lugar, de cultura para cultura e até de instante para instante, ao sabor das circunstâncias e do estado de espírito de cada um. Por este motivo, haverá sempre muitas definições de arte e outras tantas estéticas, mas todas enraizadas na expressão do sentimento, a magia humana que produz a própria beleza.

sábado, 10 de agosto de 2013

A Sombra do Corpo

Sérgio Reis, "A Sombra de Corpo", 1996, Acrílico s/tela - Col. particular

A sombra não é apenas a representação mais elementar do corpo, como prometia Étienne de Silhouette, mas sim o seu eco menos persistente, o seu "fantasma".

quarta-feira, 1 de maio de 2013

(DES)FORMATAR os limites do quadro

Sérgio Reis, "NO LIMIT-SEM LIMITE" ©, 2013, técnica mista

A moldura limita o espaço do quadro e o título limita o seu sentido.

E se a moldura fosse também território e não fronteira? E se o título abrisse, em vez de fechar, o sentido do quadro?

O título "NO LIMIT-SEM LIMITE" é um jogo visual e de sentidos, do âmbito da Poesia Visual. A expressão inglesa "no limit" permite uma leitura visual em português que contraria, em grande parte, o seu verdadeiro significado: sem limite. Tal como a moldura, o título é absorvido pelo quadro.

Esta "provocação" foi especialmente concebida para a ARTIS XI - Festival de Artes Plásticas de Seia 2013, sob o tema "(DES)FORMATAÇÃO".

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A Máquina de Sonhar

Sérgio Reis, "A Máquina de Sonhar-II", 2013, acrílico s/tela

"O "non" tira a esperança ao homem"  (Manoel de Oliveira - citando Padre António Vieira)

Brain Cage

Sérgio Reis, "Brain Cage", 2012, acrílico s/tela (col. particular)


"Se a consciência for atenta e virtuosa, assim será o Tempo e o Modo" (Pedro Tamen)